A existência de blockchains, criptomoedas e outros ativos Web3 só é possível por meio de trocas de dados na Internet.
Embora a tecnologia blockchain deva ser transparente e segura, há algumas falhas inerentes que a deixam vulnerável a invasores.
Por causa disso, recomenda-se que os donos de ativos digitais usem uma VPN para criptomoeda para manter suas transações protegidas e suas informações confidenciais.
O que é uma VPN de blockchain?
Às vezes chamadas de VPNs cripto, VPNs de blockchain são redes privadas virtuais compatíveis com ativos digitais, como criptomoedas, NFTs e DeFi (finanças descentralizadas). Para negociadores de criptomoeda de nível avançado, ou até para iniciantes na Web3, usar VPNs para criptomoedas adiciona uma importante camada de segurança.
Já que VPNs criptografam todo o tráfego enviado por suas redes, isso dificulta para infratores invadirem uma carteira de criptomoedas e roubarem os ativos dela.
Por que você precisa de uma VPN para criptomoedas?
Apesar de criptomoedas e blockchains tecnicamente oferecerem transações seguras por meio da criptografia, há algumas vulnerabilidades inerentes no sistema.
Uma das vantagens da transação de ativos em blockchains é que todas as transações são transparentes e anônimas — os usuários trocam seus ativos por meio de um endereço de carteira sem dados identificáveis na vida real.
No entanto, a maneira como a tecnologia blockchain opera torna essas transações rastreáveis e, portanto, vulneráveis a invasões.
Algumas maneiras pelas quais os cibercriminosos invadem uma carteira de criptomoedas incluem:
- Rastrear o endereço da carteira até o endereço IP real do dono para encontrar sua localização e identidade.
- Criar competições falsas de negociação de criptomoedas e roubando os dados dos participantes.
- Instalar malware no dispositivo do usuário, o que instala um software minerador de moedas — isso é chamado de cryptojacking.
Quais são os benefícios de uma VPN de criptomoeda?
Há muitas razões para usar VPNs para criptomoedas, sendo úteis para usuários novatos e avançados.
Os benefícios vêm do fato de que as VPNs redirecionam todo o tráfego de Internet de um usuário por servidores anônimos e protegem os dados que identificariam o usuário.
Aqui estão alguns dos principais motivos a se considerar usar uma VPN de criptomoeda.
Abre o mundo de transações
Regulamentos sobre criptomoedas e outros ativos digitais dependem de leis locais e, portanto, podem diferir bastante entre países.
Alguns países, como China, Nepal e Equador proíbem totalmente transações de criptomoedas. Outros podem simplesmente bloquear acesso a certos câmbios de criptomoedas — os EUA, por exemplo, proíbem transações no Binance. Em contrapartida, no Brasil o Banco Central vê as transações de criptomoedas como importações.
Embora criptomoedas sejam legalizadas, alguns câmbios oferecem serviços diferentes com base na localização do usuário. No entanto, como VPNs podem redirecionar endereços IP a locais diferentes, usar VPNs para criptomoedas possibilita trocar ativos onde quer que o usuário esteja.
Criptografa o tráfego online
Ainda que transações de criptomoedas devam ser anônimas — em teoria, só são ligadas a um endereço de carteira de criptomoedas —, a verdade é que é possível rastrear trocas até endereços IP. Isso deixa os usuários vulneráveis a invasões.
Mas, como VPNs podem criptografar todo o tráfego e mascarar o endereço IP real do usuário, uma VPN para transações de criptomoedas oferece mais proteção aos ativos dos usuários.
Evita ataques de phishing
Ataques de phishing — nos quais os invasores usam e-mails ou chamadas fraudulentas de uma empresa de respeito para roubar os dados do usuário, como senhas ou dados do cartão de crédito — estão sendo cada vez mais usados para atingir carteiras de criptomoedas e roubar seus ativos.
Evita o rastreamento de provedores de Internet
Provedores de serviço de Internet (ISPs ou internet service providers) tecnicamente podem rastrear e registrar todo o tráfego online que ocorre em seus sistemas.
Embora ISPs não consigam acessar cada detalhe das atividades de transação de criptomoedas de um usuário, eles podem ver qual transação acessaram e quantos dados foram usados no site. Porém, já que VPNs para blockchain criptografam transações de criptomoedas e todos os outros dados, a única coisa que o ISP verá é o endereço IP do servidor de VPN.
Além disso, usuários avançados de criptomoedas podem vir a usar muitos dados em transações, o que pode fazer com que ISPs limitem suas conexões. Uma VPN de criptomoeda oculta o lugar onde o usuário gasta dados e, portanto, não permite a detecção de pessoas que fazem grandes transações.
Ignora firewalls
Pessoas que fazem transações frequentes de criptomoedas talvez precisem gerenciar seus ativos a qualquer momento e em qualquer lugar. No entanto, algumas instituições, como empresas e escolas, podem bloquear sites de criptomoedas — como câmbios — com firewalls.
Uma VPN de criptomoedas elimina o problema dos firewalls, já que mascaram o endereço IP do usuário para ignorar as barreiras. Portanto, pessoas que trocam criptomoedas podem responder aos voláteis preços e proteger sua posição financeira.
Como escolher a melhor VPN de criptomoeda para transações
Uma VPN de criptomoeda é um bom investimento para quem se envolve com Web3 e é ainda mais para usuários de nível avançado. Mas com tantas VPNs disponíveis, como os usuários podem garantir que estão usando a melhor?
Aqui estão algumas coisas a se considerar:
- protocolos criptográficos fortes (boas VPNs usam criptografia de nível militar, como AES-256);
- proteção contra vazamento de IP (procure por IPv6, DNS etc.);
- compatibilidade com criptomoedas e outros ativos digitais;
- atendimento ao cliente confiável;
- chave de desligamento (para desconectar o dispositivo da Internet caso a conexão com a VPN falhe);
- política de zero registros (para não armazenar dados que podem ser fornecidos a outras entidades);
- divisão em túneis (para garantir que a conexão não fique lenta);
- um país de base seguro que priorize a privacidade dos usuários e não realize vigilâncias em massa, como Suíça ou Panamá;
- ofuscação (faz o tráfego na VPN se parecer com qualquer atividade on-line comum).
Quando se trata de VPN para transações de criptomoedas, é importante lembrar que as melhores opções geralmente exigem uma assinatura. Geralmente, VPNs pagas oferecem um serviço de mais qualidade que as versões gratuitas, fornecendo mais segurança e confiabilidade.
Recursos da Kaspersky VPN Secure Connection
Existem muitas VPNs de criptomoeda, mas a Kaspersky VPN Secure Connection tem muitos recursos que a tornam uma das melhores da categoria. Estes são alguns dos benefícios:
- Endereços IP são ocultados por servidores premium ultrarrápidos, com velocidades de até 10 Gbps.
- Acesso a mais de 2.000 servidores em 100 territórios.
- Criptografia de 256 bits de nível bancário para proteger os dados dos usuários.
- A VPN de melhor desempenho do mercado, atestado pela AV-TEST.
- A chave de desligamento corta sua conexão imediatamente se a VPN cair, protegendo a conexão e vazamentos de dados fora de um túnel criptografado. Ela também monitora sua conexão a servidores remotos continuamente.
- Não há registros de atividade ou históricos.
- Divisão de túneis: os usuários podem escolher quais dados criptografar pela VPN, selecionando aplicativos para proteção e deixando outros para usar direto na Internet.
- Catapult Hydra e Wireguard®, os mais novos e mais fortes protocolos de VPN, oferecem experiências on-line ultrasseguras e convenientes no local e no exterior.
- Dispositivos conectados ao wi-fi doméstico são protegidos automaticamente.
Proteja ativos digitais com uma VPN de criptomoeda
Independentemente do número ou quantidade de transações de ativos, quem lida com blockchains e com criptomoedas pode se beneficiar de usar uma VPN para criptomoeda. Redes privadas virtuais oferecem mais uma camada de segurança que ajuda donos de criptomoedas a proteger seus ativos contra invasões, phishing e até do monitoramento de outros usuários e instituições.
VPNs de blockchain oferecem mais segurança a quem se envolve com Web3 criptografando dados, mudando o roteamento do tráfego por servidores em diferentes países e ocultando o endereço IP real do usuário.
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