Estudo apontou que ataques bem-sucedido em 2022 começaram com falha em uma programas e no uso de contas comprometidas. Esses métodos estão presentes na declaração de um hacker à Polícia Federal.
Durante relato à Polícia Federal em 2 de agosto, um hacker descreveu que utilizou senhas frágeis e pontos fracos de uma organização para invadi-la. Entre os detalhes, ele cita que obteve credenciais de acesso que tiveram origem em uma programa que estava exposto (vulnerável) na internet. Ele cita ainda que existiam senhas simples com as iniciais da instituição seguida de “123” ou “12345”. Ambos os métodos estão presentes na análise de Respostas a Incidentes da Kaspersky em 2022. Especialistas de empresa acreditam que não há coincidência entre os fatos e alertam para a necessidade de aprimorar a proteção corporativa existente para evitar novos ataques.
O relatório da empresa divulgado em maio de 2023 mostra que 51,9% das organizações avaliadas encontraram ransomware em suas redes e que mais da metade (53,6%) dos ciberataques iniciarem com a exploração de vulnerabilidades em programas expostos ou desatualizados. Já o comprometimento de contas corporativas foi a causa inicial de 23,8% deles. Tanto do ponto de vista técnico quanto gerencial, essas artimanhas são simples de serem evitadas – e por esta situação é que faz-se a pergunta: até quando os líderes organizacionais aceitarão arcar com as perdas de um ciberataque em detrimento da prevenção, identificação e neutralização desses ataques?
Confira abaixo os detalhes que sustentam as afirmações dos especialistas e como as organizações podem se proteger dessas táticas conhecidas:
O que disse o hacker* |
Conclusão da pesquisa |
Como identificar e bloquear esse ataque: |
“Existência de um “bug” para obter acesso a documentos confidenciais e tokens” |
53,6% dos ataques iniciaram ao explorar vulnerabilidades em programas expostos ou desatualizados |
- Adoção de políticas de zero tolerância a programas desatualizados (forçar atualização em todos os dispositivos) - Analisar proativamente a rede em busca de falhas e vulnerabilidades (red team / pentest) - Portas para uso gerencial não podem ter acesso público |
Possibilidade de busca online para achar usuários e a senhas Senhas frágeis como '123mudar' e 'p123456' Inexistência de duplo fator de autenticação para acesso à informação |
Comprometimento de contas corporativas foi a razão inicial de 23,8% dos ataques |
- Educação para todos os funcionários sobre questões básicas de segurança, como criação de senhas fortes e sua atualização quando necessário. - Adoção de duplo fator de atutenticação, como tokens físicos ou biometria. - Monitoramento do underground para reagir rapidamente caso a senha de um funcionário tenha sido capturada ou exposta em incidente de vazamento de dados |
* informações obtidas na matéria do O Estado de São Paulo de 2/08/2023, assinada por Paolla Serra.
Para mais informações sobre cibersegurança, visite o blog da Kaspersky.
Sobre a Kaspersky
A Kaspersky é uma empresa global de cibersegurança e privacidade digital fundada em 1997. O seu profundo conhecimento do panorama de inteligência de ameaças e a sua experiência leva à criação contínua de soluções de segurança e serviços para proteger as empresas, infraestrutura críticas, Governos e consumidores por todo o mundo. O portfólio de segurança da empresa inclui a solução líder de proteção para endpoint e um vasto número de programas e serviços de segurança especializados – que incluem soluções de Ciberimunidade – que visam combater ameaças digitais mais sofisticadas e em permanente evolução. Atualmente, mais de 400 milhões de utilizadores estão protegidos pelas tecnologias da Kaspersky e a empresa ajuda cerca de 220.000 clientes corporativos a proteger o que lhes é mais importante. Mais informações no site.