Pesquisa da Kaspersky revela que empresas têm se preocupado cada vez mais com a complexidade da infraestrutura de TI e o nível de especialização em segurança
O novo relatório anual “Kaspersky IT Security Economics” revela os principais fatores que direcionam os gastos com cibersegurança nas empresas no Brasil. Entre eles, aparecem o aumento da complexidade da infraestrutura de TI, a necessidade de melhorar o nível de especialização em segurança e uma maior disponibilidade de verba para a área. Para aumentar a eficiência desses investimentos e minimizar o risco de ataques bem-sucedidos e violações de dados, a Kaspersky lista algumas recomendações.
A pesquisa sugere que os orçamentos de TI para cibersegurança nas empresas devem aumentar novamente, em média de 16% na América Latina e 14,49% no Brasil especificamente, nos próximos três anos. Os orçamentos médios de cibersegurança estimados nas grandes corporações em 2022 na América Latina foram de mais de R$ 1,8 bilhão - em contraste aos quase R$ 4 bilhões alocados para a área de TI no geral. Já no cenário das pequenas e médias empresas (PME), os investimentos estimados são de R$ 1,8 milhão em segurança contra quase R$ 4 milhões para TI.
Entre as razões para aumentar os orçamentos de segurança de TI no Brasil, os entrevistados destacaram especialmente a maior complexidade da infraestrutura de TI (56,2%), a necessidade de melhorar o nível de especialização em segurança (58,7%) e os novos riscos devido o cenário de incertezas geopolítico ou econômico (40%). O aumento da verba por conta de maiores lucros também foi trazido como motivo para um aumento de investimentos por 34,4% das empresas brasileiras.
É esperado que esse orçamento adicional ajude as empresas a lidar com os principais problemas relacionados à cibersegurança. Atualmente, metade das empresas brasileiras considera a proteção de dados como o maior problema de cibersegurança. Em seguida, aparecem o custo de proteger ambientes tecnológicos cada vez mais complexos (43,1) e o planejamento inadequado com interrupções ou perda de produtividade (36,2%).
“É no mínimo curioso ainda ver o cenário econômico desafiador como argumento para o aumento de orçamento de segurança em um país que já passou por inflação altíssimas. Por outro lado, os demais resultados demonstram bem o impacto do bloqueio de empresas por ataques de ransomware na cultura corporativa brasileira. Uma relação direta com isso é a preocupação com a interrupção das operações, mas o combate a esta ameaça está exigindo também maior profissionalização. Isso está refletido quando se fala em maior complexidade, especialização em segurança e desafio na proteção de dados”, avalia Roberto Rebouças, gerente-executivo da Kaspersky no Brasil.
Para o especialista da empresa, a baixa cultura em cibersegurança ainda está por traz das dificuldades que passam as empresas na construção de uma estratégia de defesa sólida. “Passamos duas décadas achando que segurança era apenas a compra de um programa de proteção do tipo “plug&play” – a famosa instalação “próximo, próximo, finalizar – e esquecer. Porém o tema cibersegurança está longe de ser um monstro de sete cabeças. Assim como todo planejamento, é precisa ter informação de qualidade, saber onde estamos e onde queremos chegar. Tendo isso, a empresa só precisa escolher qual rota ela irá seguir para chegar no seu objetivo”, explica Rebouças.
Para maximizar a eficiência dos investimentos em cibersegurança e minimizar o risco de ataques e violações de dados em empresas, a Kaspersky recomenda o uso de uma solução de segurança mais ampla que a proteção básica de endpoint e que já permita ter maior capacidade de detecção e auxilie na resposta a incidentes, como as tecnologias dentro do portfólio Kaspersky Optimum Security. Para organizações maiores e que enfrentam um cenário mais complexo, é ideal contar também com uma tecnologia como o portfólio Kaspersky Expert Security, que ocnta com soluções anti-APT, relatórios de inteligência de ameaças e uma gama de treinamentos profissionais.
Para entender os gastos das empresas com cibersegurança e mapear planos para novos investimentos, a Kaspersky realizou mais de 3,2 mil entrevistas em 26 países com representantes de empresas com mais de 50 funcionários. Mais informações sobre a pesquisa podem ser encontradas na Calculadora interativa de cibersegurança da Kaspersky. O relatório completo "IT Security Economics 2022" está disponível para download aqui.
Sobre a Kaspersky
A Kaspersky é uma empresa global de cibersegurança e privacidade digital fundada em 1997. O seu profundo conhecimento do panorama de inteligência de ameaças e a sua experiência leva à criação contínua de soluções de segurança e serviços para proteger as empresas, as infraestruturas mais críticas, Governos e consumidores por todo o mundo. O portfólio de segurança da empresa inclui a solução líder de proteção para endpoint e um vasto número de soluções e serviços de segurança especializados que visam combater as ameaças digitais mais sofisticadas e em permanente evolução. Atualmente, mais de 400 milhões de utilizadores estão protegidos pelas tecnologias da Kaspersky e a empresa ajuda cerca de 240.000 clientes corporativos a proteger o que lhes é mais importante. Mais informações no site.