As principais redes sociais são conhecidas por desagrupar sua funcionalidade em múltiplos apps ou comprar outros aplicativos e não integrar a sua funcionalidade no aplicativo principal O mais recente exemplo disso é a aquisição e lançamento do Periscope, um serviço de transmissão ao vivo de uma pessoa para várias outras.
O que é engraçado é que o Twitter comprou o Periscope antes do lançamento oficial. A história oficial agora é que um jovem ambicioso chamado Kayvon Beykpour acidentalmente testemunhou protestos na Praça Taksim, quando estava na Turquia, e decidiu criar um aplicativo que facilitaria documentar tais eventos. O Twitter comprou o app por mais de US $ 100 milhões e deu sua forma/gráfico, expandindo o mercado endereçável.
Você não precisa procurar e fazer novos amigos quando você instala o Periscope; as pessoas que você segue no Twitter já estão lá. Você pode transmitir publicamente ou em privado, receber ou bloquear comentários e “corações”, e salvar vídeos para ver depois.
Hands-on with Periscope, Twitter’s answer to Meerkat-style live streaming http://t.co/C3wI9c9yJ1 pic.twitter.com/JdIbaoPTGg
— The Verge (@verge) 29 março 2015
Como a cobertura LTE e a qualidade das câmeras dos smartphones tem melhorado cada vez mais, era apenas uma questão de tempo que apps de transmissão de vídeos se tornassem virais. Na verdade, já existem aplicativos parecidos (por exemplo uStream), e o Meerkat, concorrente mais próximo que recentemente aumentou bastante sua popularidade, o que fez com que o Twitter acelerasse o lançamento do Periscope.
Em teoria, há demanda para todos os aplicativos: há um monte de coisas realmente interessantes acontecendo a cada minuto: revoluções e protestos públicos, explosões de edifícios, o novo lançamento da Apple, cachorros e gatinhos sendo eles mesmos.
A televisão não tem como cobrir muitas dessas coisas, mas é bom lembrar que vai demorar um pouco para que passe a febre do novo aplicativo e coisas realmente interessantes estejam na primeira página.
@Twitter lança @Periscope, a nova febre nas redes sociais
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A transmissão ao vivo não vai matar ou revolucionar a mídia tradicional: isso já foi dito várias vezes, como quando o Twitter se tornou mainstream ou quando se popularizaram os aplicativos de compartilhamentos de imagens, mas essa “promessa” nunca se materializou. O papel da mídia como um filtro se tornará ainda mais importante e o advento de aplicativos de transmissão faz com que repórteres e editores tenham que fazer uma curadoria de conteúdo ainda melhor.
As pessoas não são supercomputadores; não somos grandes devoradores de dados. Considere isso antes de comecar a divulgar mais uma revolução.