Sete hábitos uteis para uma Internet mais segura

Amanhã é o Dia Mundial da Internet Mais Segura. Você mesmo pode fazer a sua experiência na rede muito mais segura sem a necessidade de tomar medidas extremas ou ter grandes tecnologias. Basta tornar obrigatório alguns bons hábitos.

Na próxima terça-feira será celebrado o décimo aniversário do Dia da Internet Mais Segura. Esta data foi introduzida pela primeira vez em 2004, a fim de lembrar às pessoas o quanto perigoso pode ser a Internet e propor um conjunto de regras para tornar a Internet um ambiente mais civilizado. Infelizmente, é impossível uma Internet 100% segura. Você não deve esperar que os governos, as normas internacionais, a Apple ou o Google assumam a responsabilidade por isso, cada um de nós compartilhamos essa responsabilidade.

1) Adore as atualizações

Ativar as atualizações automáticas para todos os aplicativos que você usa diariamente sempre que possível. Em primeiro lugar, cuide de seu sistema operacional, seu navegador de internet, e-mails e mensagens instantâneas nos seus softwares. Também atualize o seu leitor de PDF, Flash e Java. Leva apenas 3 minutos e deve ser feito apenas uma vez, mas pode fortalecer muito o seu PC contra vírus e malware.

2) “Higiene na Rede”

Provavelmente você não começaria o almoço sem lavar as mãos antes. Então, por que você não teria os mesmos hábitos de trabalho com seu PC? É bem simples: você não deve sujar o seu PC. Em primeiro lugar, você deve ter um antivírus confiável e atualizado como o Kaspersky Internet Security. Mas, isso não é suficiente. Se o PC que você está usando é de outra pessoa, é melhor que você verifique com antecedência se tem um antivírus instalado, se ele é atualizado e quando a última varredura foi realizada. Se você tem dúvidas sobre algumas dessas questões, faça uma varredura rápida antes de inserir a senha em suas contas de email, serviços bancários ou ferramentas de redes sociais. O que você faria se um keylogger envia essa informação para cibercriminosos?

3) O seu smartphone é um computador

Repita esta afirmação com mais frequência. Estou fazendo com que  você compreenda que os dispositivos móveis também podem ser infectados por um malware. Isso significa que você precisa tomar as mesmas medidas de proteção de um PC, tais como instalar as atualizações e ter um bom antivírus. Além disso, ao proteger um smartphone, você conta com um conjunto de habilidades que garante a segurança de dispositivos móveis que incluem proteção anti-spam, ferramentas e aplicações para localizar telefones perdidos ou roubados e anti-phishing.

4 ) Links Perigosos

Na verdade, os links da web foram desenhados para tornar a vida mais fácil para as pessoas. Com eles à sua disposição, você pode pousar na página que você quer em apenas um clique. Infelizmente, os cibercriminosos também fazem um bom uso dos links, por exempli, enviá-los para páginas web maliciosas que escondem malware ou ransomware. Existe uma maneira de contornar isso: se você recebe um link por e-mail ou uma mensagem de texto, não clique ao menos que você tenha perguntado à pessoa que o enviou. Um bom exemplo desta situação é a seguinte: se o seu banco envia um aviso importante e pede para você clicar em “ler mais”, não faça isso. É muito mais seguro abrir uma nova janela do navegador e digitar o site do seu banco manualmente.

O segundo tipo de links perigosos são os banners. Na Internet há uma regra de ouro: se as imagens e banners de sites falam que “você ganhou um prêmio”, “o seu PC está sob ameaça”, “atualizar o leitor” ou “faça seu computador funcionar mais rápido”. Quase 100% desses anúncios são fraudulentos e você não deve clicar em nenhum deles.

5) Use um gerenciador de senhas

Você vai está cansado de ter que lembrar todas as senhas para dezenas de sites que exigem registro? Isto normalmente leva você a utilizar a mesma senha para todos. A senha mais usada do ano é, obviamente, “123456”. Para evitar ser vítima de phishing e fazer parte das estatísticas, sugiro usar um gerenciador de senhas. A ferramenta cria senhas únicas e fortes para cada página e inseri cada uma na página correspondente. O melhor é que você só precisará lembrar a senha da ferramenta.

6) Aprenda a informar os problemas

As ameaças online não se limitam à fraude e malware, existe também os usuários que intimidam, além dos populares “trolls”. Adolescentes e crianças são muito mais vulneráveis ​​a este tipo de ameaça, porque na maioria das vezes não são capazes de contornar ou ignorar os ataques verbais. No entanto, há uma maneira de não se envolver em discussões acaloradas e insultantes: a maioria dos fóruns, redes sociais e bate-papos têm a função “bloquear usuário” e “denunciar abuso”. Elas servem para denunciar o comentário e depois o usuário. Faça o mesmo para aqueles que postam conteúdo impróprio.

7) Fale com os seus filhos. E também com seus pais.

Todas as regras citadas acima são simples e fácil de programar, mas que muitas vezes não são óbvias para determinados grupos de usuários: as crianças e os idosos. Por esta razão, é preciso lembrá-los várias vezes cada uma dessas recomendações. Além de ensinar as regras de higiene, contra malware e cibercriminosos, é muito importante que insista na ideia de que nem tudo o que é dito na internet é verdadeiro. Embora a maioria das declarações na rede não são mal-intencionadas, são divulgadas de forma irresponsável. Todas as informações devem ser verificadas. Você só precisa de um pouco de pesquisa no Google para saber se Barack Obama se divorciou ou se Oscillococcinum é eficaz para tratar a gripe ou se tal criança ainda precisa de uma doação de sangue (as mensagens.

 Tradução: Berenice Taboada Díaz