Empreendedores. Ruim com eles, pior sem eles. Bem, na verdade, não é possível realmente viver sem eles, especialmente quando falamos de transformar o mundo em um lugar mais seguro. Vejamos algumas das maiores inovações de segurança que o mundo já viu, quem estava por trás delas e como seria nossa vida sem elas.
Nils Bohlin – cinto de segurança para carros
Se uma pessoa próxima a você já sofreu um acidente de carro e ainda está viva para contar a história, agradeça a Nils Bohlin. Sob os olhos atentos da Volvo, ele inventou o cinto de segurança de três pontas em 1959. Felizmente, após sua criação, a Volvo optou por não patentear o invento e o ofereceu ao mundo em nome de sua natureza inovadora. E ela estava certa em fazer isso.
Desde que os cintos de segurança se tornaram obrigatórios no Reino Unido em 1983, estima-se que já tenham salvado até 50 mil vidas. Imagine quantas pessoas os cintos de segurança já salvaram em todo o mundo.
Como seria a vida sem ele:
Dirigir até o supermercado poderia ser ainda mais estressante.
Alexander Fleming – penicilina
Um acidente de laboratório se transformou em um milagroso remédio que salva vidas: a penicilina é o componente bruto dos atuais antibióticos, combatendo doenças e matando bactérias. Em comparação, sabe-se que os antigos egípcios usavam pão mofado para tratar infecções. Isso ocorreu até que, em 1928, Alexander Fleming mudou tudo.
Depois de um período de férias (com destino desconhecido), ele estava limpando seu laboratório e observou que algumas placas de Petri infestadas de bactérias estavam mofadas. A penicilina estava interrompendo o crescimento da bactéria. Então, Fleming colheu a essência e iniciou uma revolução na saúde.
Como seria a vida sem ela:
Níveis drásticos de mortalidade.
General Electric Motors – refrigerador
Imagine isto: Filadélfia, EUA. Ano: 1780. Haverá um grande banquete e, uma semana antes, os alimentos são entregues. Todos os favoritos: frango, peixe, carne. Mas como impedir que a comida estrague? Em uma cavidade com formato octogonal cheia de gelo, é claro.
Antes do refrigerador, a comida era armazenada usando gelo e neve que, nos EUA, eram obtidos de diferentes fontes de gelo usando algumas das mais avançadas tecnologias industriais da época. Essas cavidades com gelo se tornaram ultrapassadas nos séculos seguintes devido às caixas de gelo, que eram caixas de madeira forradas com estanho contendo grandes blocos de gelo (nada, nada sustentável). Depois, em 1927, a General Motors apresentou o Top Refrigerator. Hoje em dia, o refrigerador é parte essencial dos sistemas de armazenamento de alimentos, nos protegendo de itens repugnantes e perigosos, como presuntos mofados.
Como seria a vida sem ele:
Ter de fazer viagens constantes até a área da cavidade de gelo da vizinhança e correr riscos astronômicos de morrer por envenenamento alimentar.
Stephanie Kwolek – Kevlar
De capacetes a cabos de sustentação de pontes suspensas e de blindagens militares a sapatos, o Kevlar se mostrou uma das inovações de segurança mais duráveis e efetivas da história. Em 1971, a cientista Stephanie Kwolek descobriu uma solução de polímero cristalino líquido que levou à invenção do Kevlar, um material sintético cinco vezes mais resistente que o aço, além de ser resistente à água, corrosão e fogo.
Como seria a vida sem ele:
A polícia, as forças especiais e os atletas não estariam nem metade a salvo como estão hoje em dia.
Forças Armadas dos EUA – satélites de aviação
Antes da tecnologia de satélites ser inventada, o principal método de navegação era a astronavegação, na qual o sol, a lua e as estrelas eram usados para determinar a sua posição. O resultado? Coloquemos desta maneira: em 1959, ocorriam 40 acidentes fatais para cada 1 milhão de viagens de passageiros nos EUA.
Durante os anos 1970, as Forças Armadas dos EUA inventaram o Sistema de Posicionamento Global (GPS, Global Positioning System), que é um componente essencial para as viagens aéreas atuais. Ele funciona em conjunto com satélites de aviação especiais, comunicando-se com os aviões para informar aonde devem ir e, em geral, para navegarem melhor. Graças a esse sistema, você tem mais chances de ser atingido por um raio (aproximadamente, 1 em 10 milhões) do que se envolver em um acidente aéreo (1 em 29 milhões).
Como seria a vida sem ele:
Capacidade reduzida de as pessoas e as empresas de todo o mundo se conectarem, sem falar do medo global de pisar em uma aeronave.
Ray Tomlinson – cibersegurança
Parabéns se você conseguir adivinhar: qual foi o primeiro vírus a agraciar o mundo da computação? O vírus Creeper. Criado em 1971, ele foi disseminado pela ARPANET (Advanced Research Projects Agency Network), o primeiro método de comunicação de rede digital do mundo. Ao infectar os computadores, ele exibia a mensagem: “I’m the creeper, catch me if you can!” (“Sou o Creeper, capture-me se puder!”). Vale observar que ele não era um invasor malicioso, mas, na verdade, um teste do sistema que saiu do controle.
Nove anos depois, Ray Tomlinson, cientista da computação, criou o Reaper, projetado para remover o Creeper. Mas há um porém. O Reaper não era um software antivírus. Ele era um vírus, embora tivesse a finalidade de fazer o bem, não o mal. A remoção dedicada de vírus não começou antes de 1987, quando o especialista em segurança de computadores Bernd Fix (sim, esse é seu nome verdadeiro!) criou um programa antivírus para atacar o vírus Vienna.
Como seria a vida sem ela:
Uma ameaça constante às empresas de todo o mundo e uma próspera comunidade de invasores que, provavelmente, poderia comandar o mundo.
Você acha que poderia estar nessa lista?
A Kaspersky domina segurança. Quando o fundador Eugene Kaspersky criou a empresa em 1997, o objetivo era exatamente o mesmo de hoje: tornar o mundo mais seguro. À medida que o mundo se torna mais digital a cada dia, a cibersegurança passa a ser essencial na proteção contra a proliferação de inovações para as empresas de todo o mundo.
