O fantástico mundo da propaganda online

Na última edição da nossa série sobre propaganda online, definimos marketing digital e fizemos uma breve descrição das formas de pagamento utilizadas por marqueteiros. Agora, daremos foco às regras do

Na última edição da nossa série sobre propaganda online, definimos marketing digital e fizemos uma breve descrição das formas de pagamento utilizadas por marqueteiros. Agora, daremos foco às regras do jogo: os diversos tipos de anúncios e como eles funcionam precisamente.

No começo da internet, os banners prevaleceram. E esses banners eram simples, objetos estáticos, como imagens JPEG ou GIFs animados. Não existiam agências nesses tempos; anunciantes entravam em contato com os publicadores sem qualquer intermediário. As relações se processavam em pequenas comunidades de troca de banners feitas a partir de sites de amigos.

O tamanho dos banners era em geral padronizado, e profissionais de marketing poderiam projetar alguns que se encaixavam em um inventário. Os três mais usados eram o retângulo médio (300×250 pixels), outdoor (728×90) e Arranha céu (160×600), estando posicionados respectivamente no texto, topo ou fundo da página, e na coluna ao lado.

Não é surpresa que esses padrões sejam os mais usados ainda hoje. Apesar de que algumas outras normas e indicações tenham sido implementadas, como peso mínimo e máximo de propagandas, expansão mínima e máxima quando um usuário passa o mouse sobre o anúncio, duração máxima de animação, entre outros. Todas essas regras são coordenadas pela Agência de Publicidade Interativa (IAB), maior organização de propaganda, que representa centenas de empresas do setor.

Propaganda indesejada
Você provavelmente não gosta nem um pouco de propaganda agressiva como pop-ups e pop-unders. Muitos profissionais de marketing ainda usam esse tipo de anúncio invasivo, mesmo sabendo que usuários os odeiam, porque interrompem a experiência de navegação ao abrir páginas indesejadas.

Anúncios flutuantes são mais difíceis de bloquear, mas nosso sistema anti-banner é capaz de fazer isso.

Felizmente, pop-ups e pop-unders são fáceis de bloquear, graças às extensões de bloqueio de pop-ups de navegadores. Dessa forma, os profissionais de marketing lançaram mão do Dynamic HTML para desenvolver os chamados anúncios flutuantes, objetos que carregam na página e se sobrepõe ao conteúdo. Esse tipo de anúncio é mais difícil de bloquear -para fazer isso é necessário um sistema anti-banner bem inteligente (como a nova e aprimorada versão do Kaspersky internet Security 2017 e o Kaspersky Total Security 2017).

Outro tipo de propaganda indesejada são as mídias integradas a vídeos. O Google foi provavelmente a primeira empresa a inserir rich media em vídeos do YouTube, mas hoje muitas plataformas de vídeo que forçam os usuários a verem anúncios em forma de pequenos banners pop-up.

Talvez a forma mais irritante de se receber propaganda é tê-la forçada goela abaixo por meio de vídeos promocionais (de 15 à 30 segundos) antes de o vídeo desejado começar. Esse tipo de propaganda é bem difícil de bloquear – em alguns casos, impossível. (Lembrando que a propaganda é uma fonte de renda vital para as plataformas que não cobram diretamente pelo conteúdo. Então, quando isso ocorrer com você, seja paciente por alguns segundos. Os veículos agradecerão.)

Propaganda nativa
Propaganda nativa é a tendência do momento, tratando-se do polo oposto da propaganda agressiva. Uma resposta do marketing digital para reclamações de usuários. Publicidade nativa consiste em propaganda que tem contexto com a mídia integrada à narrativa principal. Propagandas nativas se alinham com o conteúdo da página, transmitindo aparência e ideia do conteúdo da página. Um elemento vital desses anúncios é não distrair o usuário de modo a interromper a experiência de navegação.

A maioria dos usuários tem impressões positivas de propagandas nativas e a consideram mais aceitável. E portanto, muitas mídias online e blogs estão se convertendo para as propagandas nativas, como publicação de posts patrocinados entre os artigos recomendados no fim da página.

Viralizando nas mídias sociais
Profissionais de marketing já descobriram como atingir as grandes massas e direcionar a esses consumidores anúncios relevantes. No momento, mídias sociais constituem o melhor local para alocação de recurso. O truque é publicar conteúdo e vídeos interessantes sobre a marca ou produto. As pessoas farão o resto: aumentar a audiência e o alcance por meio das curtidas ou compartilhamentos. Em poucas horas, o conteúdo do anúncio pode viralizar e atingir milhões de pessoas. Isso se chama buzz marketing, e as pessoas parecem gostar dele: por isso que marketing nas mídias sociais tem crescido cada dia mais.

Como editores encontram anunciantes
O cenário dos anúncios é tão grande e complexo que contato direto entre editor e anunciante não é mais viável, e agora temos o Ad Exchange, plataforma online onde demanda – anunciantes – encontram oferta – editores. De maneira resumida, editores disponibilizam seu inventário de propaganda, e os anunciantes compram anúncios utilizando o polo de demanda da plataforma. Anunciantes podem adquirir espaço ao longo de diversos sites ao mesmo tempo. Cada anúncio possui um público alvo baseado em critérios como os interesses do usuários, páginas previamente visitadas, tipo de dispositivo, localização geográfica, entre outros. Anunciantes podem dispor ofertas de acordo com o segmento desejado.

O mundo novo das ofertas em tempo real
Com ofertas em tempo real, o processo de compra de propagandas é bem rápido – essencialmente, como o nome indica, tudo ocorre em tempo real. Quando usuários carregam uma página, um servidor poderoso determina qual segmento o usuário pertence, e calcula instantaneamente o preço do anúncio. Ao mesmo tempo, anunciantes a procura de expor um anúncio em determinado segmento lançam suas ofertas utilizando algoritmos específicos. O anúncio vencedor é exposto em questão de milissegundos. Trata-se de um mecanismo muito eficiente, maximizando benefícios, diminuindo tempo e custos.

Isso é tudo para esse volume. No próximo post, falaremos sobre ferramentas de marketing utilizadas para estabelecer segmentos, monitorar usuários, propaganda específica e remarketing. Fique ligado para a última parte!

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