Você é daqueles que entende de computadores e internet? Já passou tempo o suficiente no mundo virtual de modo que consegue diferenciar o que é real e o que é fake?
Decidimos testar o nível de “alfabetização digital” dos nossos leitores – nos dêem um desconto, poxa vida, não podemos ficar sentados para sempre analisando ameaças! – e descobrimos que o número de “alfabetizados” era surpreendentemente pequeno.
Por exemplo, se mostrássemos a 100 de vocês quatro screenshots de páginas de login do Facebook, de modo que optassem por uma, apenas 24 usuários escolheriam a correta. Os outros 76 participantes escolheriam, sem pestanejar, as páginas de phishing e, consequentemente, forneceriam seus dados de acesso a cibercriminosos.
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— Kaspersky Brasil (@Kasperskybrasil) June 25, 2015
Enfatizamos que a habilidade de identificar a legitimidade de uma página, não deve ser o único critério para definir “alfabetização digital”. Para se enquadrar nesta definição é preciso ter uma variedade de bons hábitos. Por exemplo, fazer download de arquivos em sites desconhecidos e suspeitos é ruim, enquanto verificar as vulnerabilidades do sistema operacional e mantê-lo atualizado de modo a detectar de forma mais eficaz os vírus é ótimo.
Fazer backups regularmente é aconselhável, enquanto revelar informações diversas em redes sociais, nem pensar. Entre os hábitos ruins, temos usar senhas fracas e mantê-las escritas em um pedaço de papel, instalar aplicativos sem pensar duas vezes, nem se dando o trabalho de dar uma boa olhada às informações às quais eles terão acesso. Alfabetização digital se traduz no básico da segurança da informação, e quando seguida tende a ser o caminho mais certeiro para a proteção de seus dados, privacidade, dinheiro e até seu dispositivo.
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— Kaspersky Brasil (@Kasperskybrasil) May 4, 2015
No mundo real, seguimos diversas regras de segurança. Por exemplo, você não iria dar bobeira em um local deserto tarde da noite; nem diria seu número de cartão de crédito e senha para qualquer um que perguntasse; ou deixaria sua chave na porta enquanto não está em casa. Esses hábitos são tão naturais quanto a habilidade de ler ou escrever, e salvo exceções, a maioria das pessoas agem de maneira instintiva quando se trata de decisões relacionadas à segurança.
Bons hábitos de segurança digital para qualquer pessoa #cibersegurança
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A medida que envelhecemos, o nosso instinto de segurança se desenvolve, substituindo a despreocupação da infância por cautela necessária. Porém, na internet, esse instinto parece deixar de existir e pessoas passam a se comportar como crianças irresponsáveis, certas de que nada pode dar errado. Nossas pesquisas recentes revelaram que existem pessoas demais nessa categoria. Dos 18 mil entrevistados, ninguém tirou nota máxima no teste proposto, e em média esses só escolheriam a opção mais segura em 50% dos casos.
O mundo da tecnologia tem sofrido mudanças relevantes e drásticas, as quais o ser humano não consegue acompanhar. Alguns ainda acreditam que ameaças digitais são irreais, outros estão certos de que podem suportá-las e os últimos só não ligam tanto para elas.
É como atravessar a rua com o sinal fechado sem olhar para os dois lados. Na realidade, as ameaças vêm se tornando cada vez mais sofisticadas e numerosas, então a chance de ter sorte o suficiente para evitar os perigos da internet diminuem em função do tempo. Os cibercriminosos sabem disso e contam cada vez mais com a natureza humana para realizar suas atividades ilícitas. Eles apostam suas fichas no fato das pessoas não fazerem ou notarem algo suspeito, infectando com sucesso a máquina das vítimas com todo tipo de vírus imaginável.
Afinal, o que pode ser feito? Alguém tão paranoico quanto eu pode responder essa pergunta! Não é porque você não vê o perigo que ele não existe. Seguindo a máxima de que muito cuidado nunca é de menos, você pode acabar evitando diversos problemas, como perder as únicas cópias das fotos de infância do seu filho, seu mais novo best-seller vazar na internet ou ter sua conta bancário totalmente esvaziada.
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— Kaspersky Brasil (@Kasperskybrasil) May 11, 2015
Nem preciso dizer que um antivírus confiável em todos os seus dispositivos é essencial. Ele deve estar sempre atualizado e a verificação de seus dispositivos deve ser feita regularmente. E se por acaso seu antivírus bloquear o acesso a um programa, não o desative só porque você acha isso irritante! (Como 19% dos entrevistados). Não facilite a vida das pessoas mal-intencionadas.
Quer saber seu nível de alfabetização digital? Clique aqui e faça nosso teste! Compartilhe os resultados e convide amigos e família para testarem seus conhecimentos também!